Comunicação Interna – O desafio de manter um time unido

Todo mundo está careca de saber (eu estou, careca…) que o trabalho em equipe só dá resultados quando há sinergia entre as pessoas, entendimento das missões, conhecimento das funções de cada um, motivação e também, e principalmente, uma comunicação eficiente, objetiva, transparente e esclarecedora. Portanto, é um desafio para gestores de qualquer empresa, organização ou órgão público manter a informação viva, clara e motivadora.

Das ações que sempre indico a quem vai implantar a Governança da Comunicação – método que criei para apoiar a gestão – sempre dou ênfase à comunicação interna. Ela é um dos pilares que sustentam a organização, até porque “fala” com a base de tudo que são as pessoas, os funcionários, trabalhadores, os que produzem, criam, reduzem custos, qualificam produtos e processos, enfim, são o coração e sangue em constante ação.

Comunicação interna não é tão somente um informativo impresso, um jornal mural, aplicativos de conversação e atividades, mas sim uma ação integrada que inicia no topo de comando das empresas, organizações e outros, e chega com o mínimo de ruídos lá na expedição, na equipe de vendas, nos promotores das lojas, ou ainda no balcão do órgão público junto ao cidadão que solicitou a demanda. Evitar a desinformação que é a mãe dos telefones sem fio da vida, é meta permanente. Uma Governança da Comunicação bem construída ajuda.

Hoje existem inúmeros formatos para que uma comunicação interna funcione. Mas que fique claro, ela não pode ser apenas um meio de “fiscalizar e cobrar” atividades, mas sim de informar, orientar, motivar, esclarecer, propor e valorizar a equipe, que só vira um “time” quando a sinergia for a mais alta possível. Difícil alcançar isso? Sim, não é fácil, mas é muito mais difícil recolher cacos de uma comunicação sem estratégia, dissociada da realidade e distante.

Dicas para uma comunicação interna eficiente

1 – Priorize a Comunicação como pilar fundamental da organização

2 – Implante a sua Governança da Comunicação, com planejamento e metas

3 – Defina a transparência como prioridade para a informação aos funcionários, prestadores de serviços, parceiros e fornecedores

4 – Faça um diagnóstico preciso (parte da Governança) da organização e seus setores para definir as ferramentas a serem utilizadas

5 – Possibilite um ambiente moderno, acessível para que todos saibam o que está “rolando” na organização, assim os ruídos são reduzidos

Há muitas outras dicas para cada organização ou empresa, de acordo com sua área de atuação, pois cada especificidade merece uma ação adequada. Mas há uma coisa que nunca mudará: comunicar a todos de forma rápida, ágil, acessível e transparente é a melhor decisão para a gestão obter resultados surpreendentes e inovadoras.

  • Salvador Neto criou o método Governança da Comunicação com base em histórico de trabalhos prestados a todos os setores da economia. Criou jornais murais, informativos, mailings, redes sociais e muito mais em órgãos públicos, empresas e entidades.

Conheça os “4Vs” do Marketing Pessoal

Existem algumas coisas que você que lê este artigo agora e todos os seres humanos sonham: ter sucesso, ganhar dinheiro, ter uma vida boa, sustentável, não é mesmo? Mas é fato também que para ocupar um lugar ao sol em um mundo altamente competitivo, não é tarefa fácil. Nunca foi, mas agora com tecnologia, mídias sociais, novos formatos de trabalho, mais do que nunca é preciso se destacar. Dizem quem é você, a que veio, o que tem para entregar, no que pode contribuir para quem o contrata, ou deseja contratá-lo.

Você precisa se “vender” muito melhor como profissional e para isso, o marketing pessoal é ainda mais relevante. Negar isso é gostar de sofrer, e perder oportunidades. Vender a si mesmo é uma arte, e pode ser aprendida. Na verdade é preciso que você crie o que chamo de “Mix Você”, ou os “4Vs” do Marketing Pessoal, um dos módulos do curso que produzi e está disponível na ECOM – Escola da Comunicação (https://escola-da-comunicacao.coursify.me/). É um passo a passo para quem ainda tem dificuldades em criar a sua marca pessoal, seu DNA que será único e percebido por todos.

Os “4Vs” do marketing pessoal são: Você, Valor, Venda, Visibilidade = Venda-se. O primeiro V é sobre você, fazer uma autoanálise, conhecer seus pontos fortes e fracos, entre outras coisas. O segundo V é o seu Valor, elencar suas experiências – todas elas – seus conhecimentos, habilidades, capacidades, para definir o seu valor para o mercado, empresas, sociedade. O terceiro V é sobre Venda como posicionamento atual, onde trabalha, para onde quer direcionar sua carreira, profissão que atua. O quarto V é muito importante, o V da Visibilidade. Sim, você organiza todos os passos, tem autoconhecimento, descobre o seu valor, define o seu lugar e precisa que todos saibam quem é este ser humano único.

E para fechar o seu Mix Você usando os “4Vs” do Marketing Pessoal do método que criei para apoiar pessoas que acham que jamais terão um lugar ao sol ou serem reconhecidas, você tem o momento do Venda-se! Isso mesmo, praticar a venda, divulgar o você por inteiro com estratégia, inteligência, verdade, botar a “cara na janela”, como já diz o ditado. Claro que é um processo que necessita ser cumprido passo a passo com qualidade. A cada passo validado, passa-se ao outro, e quando você menos esperar, estará seguro para se vender no melhor sentido. Mais seguro de si, com autoconhecimento, sabendo do seu valor, espalhando isso por aí em vários canais de divulgação, e sendo contratado para buscar seu sucesso.

Lembrando sempre que sucesso não é ter ou chegar aonde alguém ou a sociedade deseja, mas sim chegar ao lugar que você entende e desenhou para estar. Para uns sucesso é ter bens materiais, para outros é ter uma família equilibrada, viajar, estudar, conhecer. Escolha o seu sucesso, venda-se com autoestima e estratégia, e com muita verdade. Use o seu Mix Pessoal, os 5 “Vs” do Marketing Pessoal e melhore a sua vida.

Se precisar, estamos aqui para ajudar. Sucesso!

  • Salvador Neto é jornalista profissional, mas começou sua vida à frente de um balcão de bar, fazendo sorvetes e atendendo gente. Foi autodidata e buscou sua formação em livros e faculdades. Hoje é empreendedor, consultor e assessor em comunicação, criador dos “4Vs” do Marketing Pessoal, Funil do Voto e Governança da Comunicação.

O que a imprensa quer e precisa?

É comum as pessoas comentarem as notícias publicadas em jornais, portais na internet, blogs, ou veiculadas em rádios, tvs e mídias sociais questionando o por quê de tal matéria, que só falam de morte, tragédia, brigas políticas, etc. Tais falas ocorrem principalmente nos casos mais polêmicos, e quase nunca quando a imprensa e os jornalistas em seus espaços, divulgam temas de serviço público, como vacinações, apoio a pessoas necessitadas e outros.

É importante saber que a imprensa quer notícias, prestação de serviços, inovações em andamento, dados econômicos, conceitos sobre educação, saúde, e tudo isso para quê? Para informar os seus leitores, a sua audiência, seus públicos. Estas são as matérias primas necessárias para que a informação seja produzida, tratada e entregue ao cidadão que precisa e quer estar informado. É um trabalho, portanto, de alto grau de responsabilidade social pois pode afetar, para o bem ou o mal, a vida de milhares de pessoas.

No atual momento em que a tecnologia foi responsável por cortes de milhares de postos de trabalho de jornalistas – acabaram as grandes redações dos jornais, agora um faz o trabalho de dez -, reduzindo a profundidade dos temas por conta do espaço menor, da pressa, da agilidade e instantaneidade, o trabalho das assessorias de imprensa se tornaram fundamentais tanto para os veículos de comunicação quanto para as empresas, organizações e entidades, pois elas mesmas podem, e devem produzir seus conteúdos baseados nas regras do bom jornalismo.

Os clientes das assessorias – empresas, governos, entidades de classe, organizações, personalidades – são usinas de notícias que podem ser úteis à sociedade e a grupos específicos. E aí as assessorias de imprensa se transformam em verdadeiras redações exclusivas, especializadas e focadas em gerar conteúdo altamente relevante (importante!), com dados, entrevistas, fotografia, e tantos outras produções que vão apoiar os veículos de comunicação, e assim abrir espaços aos clientes que investem em sua comunicação como parte importante dos seus negócios.

Vivemos novos tempos que ainda irão transformar mais profundamente as nossas vidas, os negócios, e também a comunicação e o jornalismo. Quem abrir a cabeça e pensar fora da caixa vai sair na frente e se tornar referência, autoridade e presença indispensável nos corações e mentes das pessoas. Quer melhor negócio que isso? As redações saíram dos velhos meios de comunicação e migraram para dentro de empresas, ou para as mãos de cada um que está a frente de um celular e computador, mas sem a preparação técnica e profissional de um jornalista.

A sua estratégia de negócios e projetos precisa pensar nisso, com urgência. Não perca de vista que seus públicos consomem on line e na palma da mão em seus smartphones, você precisa estar nessa.

  • por Salvador Neto, jornalista e profissional especialista em assessoria de imprensa reconhecido por seu trabalho em todo o Brasil.

A Assessoria de Imprensa e suas funções

Negócios de sucesso, personalidades, empreendimentos sociais, todos tem ao seu lado uma assessoria de imprensa. Sua função é imprescindível para uma relação de ótimos resultados não só com a mídia em geral, mas com todos os seus públicos-alvo. Nas crises, seja de imagem ou se qualquer natureza, a presença de um assessor de imprensa reduz muito os possíveis danos que vem acoplados ao acontecimento. A experiência de um profissional de alto nível fala alto nestes momentos.

Nos tempos atuais, o trabalho da assessoria de imprensa deve ser integrado ao trabalho de marketing digital, de conteúdo, o que garantirá presença destacada também no universo online, com qualidade, técnica e acompanhamento dedicado. O ideal para empresas maiores é ter um departamento comandado por um assessor de imprensa/comunicação que contenha jornalistas, relações públicas, designer digital, entre outros profissionais. Esta integração dá robustez à comunicação do empreendimento.

Salvador Neto é um dos nomes com mais alta credibilidade em trabalhos de Assessoria de Imprensa e Comunicação do país. Já atuou em projetos empresariais, políticos, sociais, eventos, todos com altas taxas de retorno à imagem e comunicação dos seus clientes. Segundo ele, as principais funções da assessoria de imprensa são:

  • Criar relações confiáveis com meios de comunicação para se tornar fonte de informação respeitada e requisitada
  • Deixar claro para os assessorados que não são todas as notícias internas da empresa que interessam à imprensa
  • Planejar situações para divulgar as atividades do assessorado para os jornalistas
  • Fazer clipping de mídia com notícias de interesse do assessorado, incluindo a mídia local, nacional, internacional e concorrentes
  • Capacitar o cliente para aprender a lidar com a imprensa, garantindo uma imagem positiva junto a ela
  • Preparar materiais como press release e press-kit, além de agendar entrevistas coletivas e ações de relações públicas
  • Acompanhar entrevistas
  • Fazer follow-up com jornalistas
  • Mensurar o trabalho realizado e aprender os resultados conquistados com suas atividades.

Ele também deixa a dica sobre o que não são atividades que fazem parte do dia a dia do profissional de assessoria de imprensa, veja:

  • Atuar como pós-vendas
  • Cobrir eventos para veículos
  • Elaborar estratégias para os canais digitais
  • Negociar espaço em mídia
  • Organizar o pronunciamento para eventos em que veículos da imprensa não estejam envolvidos.

Então, gostou do conteúdo deste post? Compartilhe com seus amigos, clientes e faça circular conhecimento. Se precisar dos nossos serviços, faça contato enviando email para imprensa@salvadorneto.com.br, ou ainda via WhatsApp (+55 48 99144-3970).

Baú de Memórias #7 – Marketing na veia, aprendizado na Coca Cola

Da última vez contei dos mestres que tive nas passagens na Elmo Contabilidade e na Meta Organização Contábil, e do quanto foram importantes na minha formação profissional. Pois então, após ajudar o Ademir Machado na sua eleição para vereador, não ganhei nada não como podem pensar. Segui atrás de emprego, trabalho, mas era final de ano e uma crise imensa – econômica e política – e passei um final de ano amargo. No início de 1993 a empresa Vonpar Refrescos – Coca Cola no RS, assumiria as operações em SC e estava contratando. Fui prá fila né. Esperei algumas horas para ser atendido e preencher ficha, fazer entrevista, não lembro em qual hotel da cidade de Joinville (SC).

Falei com três pessoas após preencher a ficha de emprego. O chefão da então Catarinense Bebidas era o Gilmar, não lembro o sobrenome. As vagas eram para representante de vendas, um nome bonito para vendedor. Pensei, olharão meu currículo, ex-sócio de uma empresa… Não vai dar nada. Mas deu! Fui contratado com outros grandes colegas. Entramos em um treinamento tipo lavagem cerebral. Tudo sobre Coca Cola. História, grandeza, propagandas aos borbotões, visitamos a fábrica em Blumenau, depois no RS. O salário seria bom com a comissão. Mas não começamos a vender, mas sim a sair nas ruas de todos os bairros da cidade e cadastrar, um por um, pontos de venda (PDV) que pudessem vender bebidas.

Fiquei com o Boa Vista, Comasa, Espinheiros. Tudo era a pé. Calor infernal. Ao final do dia, íamos para a empresa entregar e catalogar tudo, mapear em um mapa gigante da cidade. Aprendi ali a criar roteiros de venda, entender a logística de tudo. Enquanto isso éramos observados de perto pelos motoristas/vendedores. Era pronta-entrega, ou seja, saiam com o caminhão cheio, vendiam e entregavam. Eles estavam desconfiados que perderiam os empregos. A nós foi dito que haveria uma mudança radical: as duas distribuidoras existentes – Marbi e Iririú – sairiam da operação, mas eles não sabiam. E nós venderíamos, e uma equipe faria a entrega no dia seguinte, ou seja, mudaria tudo.

Definimos tudo. Rotas, quantidade de visitas possíveis, esquartejamos a cidade para quase 30 pré-vendedores. Enquanto isso a companhia preparava a transição. As conversas com as distribuidoras não evoluia, era muito dinheiro envolvido, poder, e a coisa não foi bem. Antes do rompimento total, iniciamos o sistema de pré-vendas com o nosso time, e eles entregavam apenas. Antes de ser um pré-vendedor, eu já havia sido promovido a representante de vendas, era um supervisor. Entrevistei, contratei e fui incumbido de cuidar das rotas, enquanto o Antonio Padilha cuidaria das grandes contas – supermercados, etc. Um dia chega a diretoria da Vonpar/CocaCola e diz: amanhã nós assumimos tudo.

Nossa! E os distribuidores? Eles que se virem, disseram. Nós sairemos amanhã com o nosso time entregando também. Ou seja, vendíamos e entregávamos, agora tudo nas mãos da empresa. Os donos das distribuidoras nos conheciam já, e passaram a nos odiar, naturalmente. Ameaças de impedir a saída dos nossos caminhões na manhã seguinte, à bala, e outras coisas, rolaram soltas. Mas fazer o que não é? Era a nossa missão dar conta da operação. Gilmar continuava o big-boss, Gerente Comercial. No dia seguinte, cedo – 6 horas – estávamos à postos. Esperamos tudo, mas não rolou nada das ameaças. Nossos caminhões saíram e assim iniciou a operação Coca Cola em nova logística, com todos os rigores de uma multinacional.

Na Coca Cola sai centenas de vezes com os motoristas e ajudantes, conhecendo as rotas e adaptando-as. O mesmo fiz com os pré-vendedores, e fomos ajustando tudo. Em pouco tempo, a operação corria muito bem. Treinamentos diversos eram rotina, focados no marketing, merchandising, vendas, comunicação. Fui sonhando com Atlanta, sede da multinacional. Chegaria lá? Não sabia, mas faria todo o esforço possível para chegar. Trabalhei nos mesmos moldes em Blumenau, Florianópolis, Curitiba. Treinei muita gente, aprendi muito com eles. Com a operação crescendo – atendíamos as cidades da região norte e nordeste também – a Coca Cola resolveu sair da rua Afonso Pena e ir para a rua Padre Kolb, onde hoje é o supermercado Giassi. Uma área enorme, para uma operação tão grande quanto.

Lá tínhamos melhor estrutura, e conheci um dos caras com o melhor traço artístico que já vi em pessoas comuns. Hoje ele é diretor de arte, mas na época fazia cartazes para os mercados, cuidava dos materiais promocionais, sozinho em uma sala. Gesiel Machado é o nome dele. Trocávamos ideias, e o incentivava a seguir uma carreira, via nele um artista. Até projetos de novos bares ele desenhava a partir dali. Hoje é um grande profissional. Nestes tempos de aprendizagem do melhor marketing da terra, participei também da organização de eventos com o merchandising Coca Cola no Festival de Dança de Joinville (SC), ajudando inclusive na conquista de patrocínio para este evento, afinal, nascido na minha cidade natal!

Aí aconteceu o desenlace que tornou Atlanta um lugar para visitar um dia, se desse. Gilmar e Padilha, agora mais aliados que nunca, decidiram que eu cuidaria da logística de entrega. Ou seja, cuidaria de cerca de 50 pessoas, começando pelas 6 da manhã e parando somente por volta da meia noite, na temporada de verão. Não era isso que eu queria. Fique muito chateado e desanimado, além de trabalhar ainda mais do que já trabalhava.

Minha então esposa estava grávida, e eu tinha comprado um apartamento na mesma rua, próximo da hoje Arena Joinville. Meus ganhos diminuiriam, entendi que me queriam fora, a dupla. Um dia fui para casa lá pelas uma hora da manhã, com um estresse danado. Adormeci.Acordei assustado. Tinha dormido quase 24 horas, e a empresa estava ligando direto. Decidi não fazer mais aquele horário extenuante, iria pro caixão se continuasse (rs). Passei a fazer o meu horário. Chegava às nove da manhã e saia as 19 horas. Era cobrado que não podia fazer isso, tinha que ficar, era minha responsabilidade, etc. Não cedi, e mais, saía para almoçar a minha hora e meia. Não aguentaram mais minha postura, e a demissão veio em cima do verão, era novembro de 1994. Gabriel, meu primeiro filho, nasceria em fevereiro de 1995.

Lá estava eu novamente em busca do meu espaço, lutando por um lugar que me respeitassem, valorizassem minha garra e talentos.Já morando no apartamento novo, com contas a pagar inclusive de condomínio, a coisa apertou. Minha esposa à época ainda dava aulas em um jardim de infância, segurou as pontas, mas contas venciam e não eram pagas. Comecei novamente a contatar meus amigos – network, nunca esqueçam de caprichar no seu! – e enviar currículos. Até este momento já tinha entrado três vezes em duas faculdades diferentes, sem terminar. Era formado em processamento de dados, um curso técnico. Começava a apertar cada vez mais a falta de um curso superior, que à época ainda não era tão importante para se conseguir empregos.

Mas eu queria mais, e continuava a ser um autodidata, marca pessoal minha. Tenho hoje uma biblioteca pessoal que supera os 600 livros, de consultoria à literatura. Nunca parei de estudar por mim mesmo, e ler, ler, ler, reler, aprender. Saí de uma multinacional para entrar em outra, a sua maior concorrente, Pepsi Cola. Mas isso eu conto na próxima vez, porque antes ainda fui vendedor de assinaturas de jornais e de publicidade em TV. É… pensa que é fácil construir a carreira é? Espera a próxima, outro aprendizado de ouro!

Por Salvador Neto