O que a imprensa quer e precisa?
É comum as pessoas comentarem as notícias publicadas em jornais, portais na internet, blogs, ou veiculadas em rádios, tvs e mídias sociais questionando o por quê de tal matéria, que só falam de morte, tragédia, brigas políticas, etc. Tais falas ocorrem principalmente nos casos mais polêmicos, e quase nunca quando a imprensa e os jornalistas em seus espaços, divulgam temas de serviço público, como vacinações, apoio a pessoas necessitadas e outros.
É importante saber que a imprensa quer notícias, prestação de serviços, inovações em andamento, dados econômicos, conceitos sobre educação, saúde, e tudo isso para quê? Para informar os seus leitores, a sua audiência, seus públicos. Estas são as matérias primas necessárias para que a informação seja produzida, tratada e entregue ao cidadão que precisa e quer estar informado. É um trabalho, portanto, de alto grau de responsabilidade social pois pode afetar, para o bem ou o mal, a vida de milhares de pessoas.
No atual momento em que a tecnologia foi responsável por cortes de milhares de postos de trabalho de jornalistas – acabaram as grandes redações dos jornais, agora um faz o trabalho de dez -, reduzindo a profundidade dos temas por conta do espaço menor, da pressa, da agilidade e instantaneidade, o trabalho das assessorias de imprensa se tornaram fundamentais tanto para os veículos de comunicação quanto para as empresas, organizações e entidades, pois elas mesmas podem, e devem produzir seus conteúdos baseados nas regras do bom jornalismo.
Os clientes das assessorias – empresas, governos, entidades de classe, organizações, personalidades – são usinas de notícias que podem ser úteis à sociedade e a grupos específicos. E aí as assessorias de imprensa se transformam em verdadeiras redações exclusivas, especializadas e focadas em gerar conteúdo altamente relevante (importante!), com dados, entrevistas, fotografia, e tantos outras produções que vão apoiar os veículos de comunicação, e assim abrir espaços aos clientes que investem em sua comunicação como parte importante dos seus negócios.
Vivemos novos tempos que ainda irão transformar mais profundamente as nossas vidas, os negócios, e também a comunicação e o jornalismo. Quem abrir a cabeça e pensar fora da caixa vai sair na frente e se tornar referência, autoridade e presença indispensável nos corações e mentes das pessoas. Quer melhor negócio que isso? As redações saíram dos velhos meios de comunicação e migraram para dentro de empresas, ou para as mãos de cada um que está a frente de um celular e computador, mas sem a preparação técnica e profissional de um jornalista.
A sua estratégia de negócios e projetos precisa pensar nisso, com urgência. Não perca de vista que seus públicos consomem on line e na palma da mão em seus smartphones, você precisa estar nessa.
- por Salvador Neto, jornalista e profissional especialista em assessoria de imprensa reconhecido por seu trabalho em todo o Brasil.