Revolução na Comunicação Interna: Tecnologias que transformam

A comunicação interna é a espinha dorsal de qualquer organização bem-sucedida. Com o avanço das tecnologias, novas ferramentas surgem para otimizar e transformar a maneira como as empresas se comunicam internamente. Vamos explorar algumas dessas inovações que estão moldando o futuro da comunicação corporativa.

1. Plataformas de Colaboração

Ferramentas como Microsoft Teams e Slack têm revolucionado a comunicação interna ao oferecerem um espaço centralizado para mensagens, chamadas de vídeo, compartilhamento de arquivos e integração com outras aplicações. Essas plataformas permitem que as equipes colaborem em tempo real, independentemente de onde estejam, promovendo uma comunicação mais fluida e eficiente.

2. Inteligência Artificial e Chatbots

A inteligência artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa na comunicação interna. Chatbots, por exemplo, podem automatizar respostas a perguntas frequentes, agendar reuniões e até mesmo fornecer relatórios personalizados. Isso não só economiza tempo, mas também garante que as informações sejam disseminadas de maneira rápida e precisa.

3. Redes Sociais Corporativas

Redes sociais internas, como Yammer, permitem que os colaboradores se conectem e compartilhem informações de maneira informal e dinâmica. Essas plataformas incentivam a interação entre diferentes departamentos e níveis hierárquicos, fortalecendo a cultura organizacional e promovendo um ambiente de trabalho mais colaborativo.

4. Realidade Virtual e Aumentada

A realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) estão começando a ser utilizadas para treinamentos e reuniões imersivas. Essas tecnologias oferecem experiências interativas que podem melhorar a retenção de informações e tornar as sessões de treinamento mais envolventes e eficazes.

5. Plataformas Multicanais

A utilização de plataformas multicanais permite que as empresas alcancem seus colaboradores através de diversos meios, como e-mails, aplicativos móveis, intranets e até mesmo notificações push. Essa abordagem garante que as mensagens importantes cheguem a todos, independentemente do canal preferido de cada colaborador.

Conclusão

A adoção dessas novas tecnologias não só melhora a eficiência da comunicação interna, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais conectado e produtivo. À medida que as empresas continuam a evoluir, a implementação dessas ferramentas será crucial para manter a competitividade e o engajamento dos colaboradores.

Quais dessas tecnologias você acha que seriam mais úteis na sua empresa?

A cultura da comunicação absurda na política: Uma ameaça à democracia

Nos últimos anos, temos observado uma transformação preocupante na forma como a comunicação política é conduzida. A cultura de comunicação absurda, caracterizada por desinformação, discursos inflamados e manipulação emocional, está se tornando cada vez mais prevalente. Este fenômeno não apenas distorce a verdade, mas também ameaça os pilares fundamentais da democracia.

Desinformação e Fake News

A proliferação de notícias falsas e desinformação é uma das principais armas dessa nova cultura de comunicação. Políticos e grupos de interesse utilizam essas táticas para manipular a opinião pública, criando narrativas que servem aos seus próprios interesses. Isso enfraquece a confiança nas instituições democráticas e nos meios de comunicação tradicionais, essenciais para uma sociedade informada.

Discursos Inflamados e Polarização

Outra característica dessa cultura é o uso de discursos inflamados e polarizadores. Políticos frequentemente recorrem a retóricas extremas para mobilizar suas bases, criando um ambiente de “nós contra eles”. Essa abordagem não só divide a sociedade, mas também dificulta o diálogo e a cooperação necessários para resolver problemas complexos.

Manipulação Emocional

A manipulação emocional é uma ferramenta poderosa na comunicação política absurda. Ao apelar para medos, inseguranças e preconceitos, os políticos conseguem mobilizar apoio de maneira rápida e eficaz. No entanto, essa estratégia mina a racionalidade e o debate informado, pilares essenciais de uma democracia saudável.

Consequências para a Democracia

A cultura de comunicação absurda tem consequências graves para a democracia. Ela enfraquece a confiança nas instituições, polariza a sociedade e impede o debate racional. Além disso, cria um ambiente onde a verdade é relativa e a manipulação é a norma, corroendo os valores democráticos fundamentais.

Caminhos para a Recuperação

Para combater essa ameaça, é crucial promover a alfabetização midiática e a educação cívica. Os cidadãos precisam ser capacitados para identificar desinformação e compreender a importância de um debate informado. Além disso, é necessário fortalecer as instituições democráticas e garantir a transparência e a responsabilidade na comunicação política.

Em suma, a cultura de comunicação absurda na política representa uma ameaça real à democracia. É imperativo que, como sociedade, tomemos medidas para enfrentar esse desafio e proteger os valores democráticos que são a base de uma sociedade justa e equitativa.

Imprensa – Jamais deixe de falar com os jornalistas

Observando a cena brasileira dos últimos tempos, noto que muitas lideranças políticas, empresariais, religiosas, e outras, parecem ter desaprendido que os meios de comunicação são essenciais para seus negócios, propósitos, estratégia, e claro, para a comunicação que cria, lança, mantém, o derruba, marcas e nomes públicos.

Passaram a tomar como régua apenas as redes sociais. Engano grave. Redes Sociais são importantes na vida digital que vivemos, mas não tem a mesma credibilidade que jornais, sites de grandes veículos de comunicação, jornalistas, e todos com as suas próprias redes sociais. Quando um jornalista procura alguém para perguntar, entrevistas, tirar dúvidas, atenda-o. Há seis anos escrevi um artigo aqui sobre isso, e resolvi republicar para relembrar que o contato respeitoso, profissional e rápido com jornalistas é fundamental. Aí vai para quem desejar ler:

“Um dos erros mais sérios para empresas, personalidades empresariais, esportivas, ou organizações sociais e não governamentais é a falta de transparência de seus atos, a inexistência de atendimento profissional da sua comunicação, e com isso, a inabilidade em se relacionar com os jornalistas que buscam a informação necessária para suas pautas. Normalmente isso acontece nas crises diante de problemas que empresas e negócios enfrentam – ambientais, trabalhistas, fotos inadequadas, declarações impensadas, entre outros. Normalmente a visão distorcida é que a imprensa e mídia em geral só desejam falar de erros em busca de audiência. Engano fatal.

notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo.

A “arte” do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística. Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:

– Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas
– Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor
– Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público
– Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público

Portanto, quando um jornalista procurar você, sua empresa, buscando esclarecimentos sobre determinado fato que aconteceu, ou que poderá acontecer (fontes fornecem ao jornalista os fatos mesmo que você tente encobrir), não deixe de atender. Jamais negue informação. Nunca mande somente uma nota fria, principalmente sem qualquer contato pessoal seu ou de sua assessoria de imprensa. Aliás, profissionalizar a gestão da comunicação dos seus negócios é uma estratégia inteligente e estratégica. Uma crise de imagem mal gerida pode atingir o coração dos seus negócios.

Por isso seguem algumas dicas importantes que a Salvador Neto Comunicação oferece e pratica com seus clientes:

– Quando um jornalista telefona ou envia uma mensagem eletrônica solicitando uma informação ou entrevista, analise o tema e veja qual o profissional ou dirigente mais adequado a responder sobre o assunto

– Após identificar qual o porta-voz ou fonte mais adequada e preparada para falar sobre o tema, compreender a ocorrência e debater sobre, retorne ao jornalista indicando ao jornalista as formas de contato (telefone, celular, horários)

– Jamais passe contatos do especialista à imprensa sem antes consultá-lo, pois você deve deixar o mesmo à par da situação e da ocorrência, e também oferecer ao jornalista alguém que  efetivamente possa dar informações sobre o assunto e disponível.

– Sempre atenda o jornalista com cordialidade, rapidez e melhor, pessoalmente. Em casos extremos, se convoca inclusive uma entrevista coletiva com quem estiver mais preparado sobre o tema”.

* Escrito pelo jornalista Salvador Neto há seis anos, profissional experiente na gestão da comunicação de inúmeras empresas, políticos e personalidades, especialista em gestão de crises de imagem e marketing digital, atua há mais de 30 anos na comunicação.

O que a autocrítica de Felipe Neto nos ensina

Sou um daqueles que gosta, e há muito tempo, de assistir as entrevistas do Roda Viva, programa da TV Cultura que ultrapassa décadas na tv brasileira. Nesta segunda-feira (18) resolvi conhecer uma das personalidades da nova comunicação, o youtuber Felipe Neto. Motivo: seu recente ativismo crítico em relação à política, situação do país com a manutenção do ódio como ferramenta de manutenção do poder, e também do que ele faz na internet. Afinal, é um grande empresário no setor, milionário já aos 32 anos. Começou tudo aos 22.

Até 2016 Felipe era um alienado, segundo suas próprias palavras ao Roda Viva. Apesar de ser um empresário de sucesso absoluto, quase 40 milhões de seguidores, entre outros empreendimentos, foi “amadurecendo”. Em entrevista ao Estadão no ano passado ele explicou sua mudança.

“Eu cresci em um meio muito tradicional e reacionário. Quando comecei a gravar vídeos para a internet, era um menino de 21 anos ainda em processo de amadurecimento, o que me fez criar um personagem reclamão que falava muito palavrão e dizia alguns clichês idiotas e preconceituosos”. Dez anos se passaram e, quem me acompanhou durante esse tempo, sabe o quanto eu lutei para corrigir meus erros do passado. Espero que a minha história possa servir de inspiração para muitos jovens que também crescem cheios de preconceitos e reacionarismo dentro de si. É possível vencer”, afirmou.

O primeiro fato que me chamou a atenção foi o “mea culpa” de Felipe, a grandeza com que fez a autocrítica em relação ao que ele produziu, distribuiu e realizou anteriormente. Falou que atacou e ajudou a eleger o atual governo puramente por falta de entendimento, leitura, aprendizado. E que foi em busca do conhecimento, compreender o que se passava. Esta postura enobrece, porque errar é humano, mas você efetivamente não precisa ter compromisso eterno com o erro. Coragem de mudar e dizer porque, é respeito a si mesmo e ao seu público.

Outra atitude foi reconhecer erros em relação ao preconceito contra o público LGBT, mulheres e outros, ensinando inclusive a importância da empatia, se colocar no lugar do outro, ouvir, saber, entender quem ele é, porque vive da forma que escolheu. Esta lição que Felipe Neto deixou ao vivo no Roda Viva deve ser compreendida por seu público, antes certamente risonho aos programas que ele fazia, sem ter o compromisso em respeito as diversidades humanas. Isso acontece na vida, empresas, ruas, sempre.

O reconhecimento da sua força como influenciador e o seu dever diante do avanço do fascismo no Brasil. Questionado sobre posicionamentos políticos, etc, Felipe teceu uma frase exemplar. “Não se trata de falar de política, mas de defender a nossa liberdade”. Ou seja, assumir a liderança em momentos difíceis, com todas as consequências que vem da posição assumida. No caso dele, recebeu ameaças de morte a ele e sua mãe, familiares. E cobrou que mais pessoas com esta influência devem se manifestar neste momento histórico. Para liderar, é preciso coragem, e para decidir, é preciso sentimento e foco.

Sobre a comunicação falou tudo o que penso e defendo em meus trabalhos. É estratégica, faz parte do mundo desde que o mundo é mundo, e portanto, fundamental e essencial para a vida. Defendeu o trabalho da imprensa e denunciou a forma violenta, truculenta e até criminosa com que o Governo, o Presidente, seus filhos e seguidores tem atuado frente aos questionamentos e investigações as quais eles precisam responder.

Fiquei feliz em conhecer o Felipe Neto de hoje, um jovem que conseguiu amadurecer em pouco tempo, realinhar sua filosofia de vida, ensinar como é importante assumir erros e acertos, estabelecer posições claras, e ter a humildade de falar abertamente e compartilhar todas esta mudança com milhões de pessoas. Que a juventude brasileira possa aprender com ele o que fazer de suas vidas para além do entretenimento. Para que sejam líderes empáticos, leitores, participantes da vida política e social, descartando a tal meritocracia em favor de oferecer apoio a quem precisa evoluir, crescer e ser feliz.

  • Salvador Neto é um veterano da comunicação que aprendeu como autodidata a usar a tecnologia, até hoje, e antenado com o futuro do país e sua juventude. Agora, mais feliz em ver um jovem empreendedor e líder ser um norte de esperança.

Governança da Comunicação – Cinco dicas para implantação

Há seis meses escrevi artigo aqui (clique e leia) sobre o método que criei para garantir a gestão transparente e sustentável de empresas, órgãos públicos, personalidades públicas, políticos e todos os segmentos, a Governança da Comunicação, a qual chamo de GovCom. Com a crise da pandemia da Covid-19 mais do que nunca as organizações precisam da sua GovCom específica, adequada aos seus processos.

Sim, não existe uma “camisa” única para todos usarem, e a partir daí tudo se resolver na comunicação. É preciso foco, atenção, envolvimento, desenvolvimento das suas regras específicas, e mais que isso, acompanhamento permanente na execução da sua política de comunicação. Para dar uma ideia do que seja a Governança da Comunicação que defendo, seguem algumas dicas:

  1. Definir a gestão da comunicação como estratégica
    Se a comunicação não for a prioridade da gestão, não existirá Governança da Comunicação que dê resultado. Comunicação não é apêndice de nada como vários gestores imaginam e praticam. Foco somente no produto, no processo, nas vendas sem comunicação que funcione de forma harmoniosa, transversal e objetiva, não é o caminho ideal.
  2. Liderança genuína e participativa
    Outro passo importante, a definição da pessoa que vai liderar o processo da Governança da Comunicação, seja para gerir uma assessoria interna ou consultoria externa. O perfil precisa ser agregador, que goste de envolver as pessoas nas soluções, motivador, e claro, compreenda e goste dos processos de comunicação. Esta definição é fundamental.
  3. Da Portaria ao topo
    A cultura da empresa, organização, liderança e outros já se vê da portaria, a primeira “olhada”. Portanto, se há disposição de implantar uma política de GovCom, há que se envolva a todos no processo. Por isso, da Portaria ao Topo, pois todos devem compreender o que vai acontecer, como, aonde, quando e porque. Se um elo for esquecido, a engrenagem comunicacional vai emperrar em algum ponto. Participação, total e irrestrita, do começo ao fim, sempre.
  4. Treinamento
    Nos tempos modernos e totalmente interligados em que vivemos online com a vida correndo na palma das mãos em celulares e seus apps, nem seria preciso dizer que investir em treinamento, desenvolvimento e capacitação de pessoas é regra básica para a vida longa de qualquer negócio. Há que se nivelar o “time” todo, da Portaria ao Topo, para a compreensão da profundidade da comunicação em nossas vidas, e claro, na organização onde trabalham. Sensibilizar o “time”, certo?
  5. Tomografia Total
    Como quando vamos a um médico para saber o que temos com as nossas dores, de onde elas vem, assim precisamos fazer também com as organizações. Talvez um dos passos mais importantes para se implementar a GovCom na organização seja o que chamo de “Tomografia Total”. Um diagnóstico profundo da operação, novamente, mas agora inversamente, do Topo à Portaria. Identificar o “sentimento” das pessoas, os processos de comunicação em todos os departamentos, setores. Verificar o “nível” ou falta de, comunicação. Daí sairão os passos para que a Governança da Comunicação vá para o papel, e depois, para a sua execução.

Estas são algumas dicas que deixo a quem deseja ter a maior taxa de sucesso possível em seus empreendimentos, atividades, empresas ou organizações. A Governança da Comunicação que criei visa não resolver todos os problemas, mas reduzir drasticamente os ruídos que produzem problemas e doenças que inviabilizam muitas vezes negócios prósperos.

A Salvador Neto Comunicação oferece com exclusividade o método “Governança da Comunicação” seja como assessoria (implantação executiva) ou consultoria com acompanhamento do início ao final do processo com a entrega do “software” exclusivo ao contratante. Lembre-se, os tempos pós-pandemia serão duros, é preciso ser ainda mais competente, organizado e objetivo para sobreviver e continuar a liderar.

* Salvador Neto é um médico da comunicação experiente. Já tratou muitas doenças em empresas, organizações, lideranças públicas, órgãos de estado. Quem seguiu as bulas, melhorou, quem não seguiu as recomendações segue com reações colaterais.