O Jornalismo em Tempos de Mudança: Desafios e Soluções

Nos últimos anos, o jornalismo tem enfrentado uma série de mudanças dramáticas que desafiam a sobrevivência da profissão. A transformação digital, a crise econômica, a proliferação de fake news e a mudança nos hábitos de consumo de informação são apenas alguns dos fatores que têm impactado profundamente o setor. Este artigo explora os principais problemas enfrentados pelos jornalistas e sugere possíveis saídas para a profissão.

Problemas Enfrentados pelo Jornalismo

  1. Crise Econômica e Precarização do Trabalho A crise econômica global afetou severamente as receitas publicitárias dos meios de comunicação tradicionais. Muitos jornais e revistas foram forçados a reduzir suas equipes, resultando em uma precarização do trabalho jornalístico. A instabilidade financeira tem levado a uma diminuição na qualidade das reportagens, com menos tempo e recursos disponíveis para investigações aprofundadas.
  2. Proliferação de Fake News A disseminação de notícias falsas nas redes sociais tem minado a confiança do público no jornalismo. A velocidade com que as fake news se espalham, muitas vezes superando as notícias verdadeiras, representa um grande desafio para os jornalistas, que precisam trabalhar ainda mais para verificar e desmentir informações incorretas.
  3. Mudança nos Hábitos de Consumo Com a ascensão das plataformas digitais, os hábitos de consumo de notícias mudaram drasticamente. O público agora prefere acessar informações rapidamente através de smartphones e redes sociais, o que tem levado a uma diminuição na circulação de jornais impressos e na audiência de programas de televisão tradicionais.
  4. Pressões Políticas e Censura Em muitos países, os jornalistas enfrentam pressões políticas e censura, o que limita a liberdade de imprensa e a capacidade de reportar de forma independente. Essas pressões podem vir tanto de governos quanto de grandes corporações que tentam controlar a narrativa midiática.

Saídas para a Profissão

  1. Inovação e Adaptação Tecnológica Os jornalistas precisam abraçar as novas tecnologias e plataformas digitais para alcançar um público mais amplo. Isso inclui o uso de ferramentas de análise de dados, inteligência artificial e realidade aumentada para criar reportagens mais interativas e envolventes.
  2. Educação e Formação Contínua Investir na educação e formação contínua dos jornalistas é essencial para que eles possam se adaptar às mudanças no setor. Cursos de especialização em jornalismo digital, verificação de fatos e ética jornalística são fundamentais para manter a qualidade e a credibilidade das reportagens.
  3. Modelos de Negócio Sustentáveis Explorar novos modelos de negócio, como assinaturas digitais, crowdfunding e parcerias com organizações sem fins lucrativos, pode ajudar a garantir a sustentabilidade financeira dos meios de comunicação. A diversificação das fontes de receita é crucial para reduzir a dependência da publicidade tradicional.
  4. Fortalecimento da Confiança do Público Para reconquistar a confiança do público, os jornalistas devem ser transparentes sobre suas fontes e métodos de apuração. A criação de códigos de ética rigorosos e a promoção de um jornalismo responsável e imparcial são passos importantes para fortalecer a credibilidade da profissão.

Conclusão

O jornalismo enfrenta desafios significativos em um mundo em constante mudança, mas também há oportunidades para inovação e crescimento. Ao adotar novas tecnologias, investir na formação contínua e explorar modelos de negócio sustentáveis, os jornalistas podem não apenas sobreviver, mas prosperar em meio às transformações do setor. A chave para o futuro do jornalismo está na capacidade de se adaptar e evoluir, mantendo sempre o compromisso com a verdade e a ética profissional.

Livro de Salvador Neto é base do documentário “O Retrato” que circula pelo país

Há quase 20 anos, que serão completados no mês de outubro próximo, um homem inocente teve a sua imagem indevidamente associada ao de um estuprador que atacava mulheres em Joinville (SC), sempre se locomovendo pela cidade com uma bicicleta. O caso foi denominado como o do “Maníaco da Bicicleta” pela mídia e polícia. Na ânsia política da época por dar um final ao pânico que se instalou na maior cidade catarinense, Governo do Estado criou a Operação Norte Seguro, colocando dezenas de policiais na busca pelo criminoso. Nesta corrida pelos holofotes de paladino da justiça, a polícia civil errou feio ao usar a foto de Aluísio Plocharski para manipular e transformar em “retrato falado” do suspeito.

A partir daí o tal “retrato falado” foi parar nas mãos da imprensa e mídia em geral destruindo a vida de Aluísio e sua família, mãe Marli e pai Ludovico, além da irmã Áurea que já era casada e vivia em Guaramirim. Até no Fantástico da Rede Globo sua imagem foi parar. Esta triste história real virou o livro “Na Teia da Mídia – A história da família Plocharski no caso Maníaco da Bicicleta” publicado em 2011, de autoria do jornalista Salvador Neto, que escreveu a história e seus desdobramentos, e Marco Schettert, que fala sobre o dano moral no caso. Salvador Neto conheceu Marli Plocharski em 2001, e dali surgiu a vontade de contar o drama vivido pela família e apontar erros éticos e de atuação tanto da polícia quanto da mídia.

FB_IMG_1586168357180-2 Livro de Salvador Neto é base do documentário "O Retrato" que circula pelo país

Desde que o livro foi lançado já foi base para novos estudos na comunicação e em faculdades de jornalismo no Brasil. Leonardo Kock, estudante de jornalismo no Bom Jesus/Ielusc, produziu um belo documentário baseado no livro Na Teia da Mídia, e deu o nome ao trabalho de “O Retrato”. Salvador Neto foi um dos entrevistados por Leonardo que hoje é repórter no jornal Vale do Itapocú em Jaraguá do Sul (SC) iniciando na carreira que é tão importante para a democracia, o estado democrático de direito e o direito à informação que a sociedade tem.

Bem produzido como trabalho acadêmico, “O Retrato” agora circula pelo país. Na semana passada foi objeto de reportagem do portal jornalístico “A Ponte” – www.ponte.org – focado em direitos humanos e segurança pública, e também no Yahoo onde o documentário também pode ser assistido em sua totalidade. Nos tempos que vivemos em que o jornalismo é atacado diariamente inclusive pelo presidente da República e seus seguidores, a democracia é ameaçada a todo instante não só no Brasil como no mundo, e movimentos fascistas buscam retomar o poder para instalar sua agenda autoritária, o jornalismo que informa e denuncia pode ajudar a barrar estes movimentos.

Trabalhos como “Na Teia da Mídia” tem o condão de ajudar no debate ético que deve prevalecer não só no trabalho dos jornalistas, na produção da mídia em geral, mas também na atuação do aparato policial do Estado, que precisa ter cuidados redobrados com a vida das pessoas. Importante também para motivar a estudantes de comunicação, direito, e agentes públicos de Estado para os cuidados que o seu trabalho tem para a vida das pessoas, para o bem e para o mal. Parabéns ao jornalista Leonardo Kock pelo belo documentário, que a sua carreira seja promissora e relevante para a sociedade.

Para a reportagem em A Ponte, clique aqui.

Para o vídeo no Yahoo, clique aqui.

Para adquirir o livro Na Teia da Mídia no formato E-book clique aqui.

Assessoria de Imprensa – Coletiva de Imprensa On Line, pode? Pode

Em comunicação corporativa, a coletiva de imprensa é uma espécie de evento midiático. Na prática, as assessorias de imprensa organizam encontros com jornalistas de redação para emitir comunicados oficiais sobre determinada marca. A estratégia costuma ser adotada para divulgar pautas extremamente relevantes e, principalmente, em gestão de crise

Historicamente, a maioria das conferências é estruturada no formato presencial. A organização do evento é a responsável por reservar o ambiente para receber os profissionais de imprensa. A dinâmica da coletiva é bem simples. Há uma rápida introdução do assessorado sobre os principais pontos da pauta e, logo em seguida, o espaço é destinado às perguntas dos jornalistas acerca do tema.

Contudo, por se tratar de um evento presencial, há complicações logísticas para os profissionais de imprensa comparecerem. Vale ressaltar que, com as redações enxutas, torna-se inviável a presença de determinados jornalistas. Afinal, a locomoção entre a redação e o local reservado pode custar horas preciosas. Levando em consideração a escassez de mão de obra, tal ausência para cobrir o evento pode ser prejudicial.

Coletiva de imprensa online 

Com o alto avanço da tecnologia, o mercado de comunicação corporativa sofreu grandes transformações. Entre elas, a possibilidade de modificar a estrutura padrão das conferências, tornando possível organizá-las também no âmbito digital. O principal benefício em optar pelo online, sem dúvidas, é a otimização de tempo em via de mão dupla. 

Por um lado, a assessoria ganha tempo e reduz custos na hora de organizar o evento. Tendo em vista que não é necessário criar uma estrutura para receber os profissionais de imprensa. Tampouco, restringir os convites para jornalistas que atuam em regiões próximas ao local onde o assessorado está situado. 

Além disso, não há necessidade, por exemplo, de reservar um ambiente que atenda a diversidade de veículos. Afinal, é extremamente importante que o local destinado a entrevista coletiva seja arquitetado para jornalistas de televisão com os aparatos técnicos de filmagem e, até mesmo, para profissionais que entrarão ao vivo durante a conferência. Sem contar as questões que são mais técnicas, como a iluminação apropriada  e afins. 

Por outro lado, os próprios jornalistas possuem maior facilidade para participar das entrevistas coletivas online. A grande vantagem é ganhar tempo justamente por não precisar se deslocar entre a redação e o endereço do evento. Além disso, abre-se a possibilidade de profissionais de regiões distantes marcarem presença. 

Ferramentas essenciais

Para organizar a coletiva de imprensa online, é fundamental obter uma ferramenta destinada a criar eventos. Na prática, custear a conferência digital apresenta um custo-benefício melhor em relação ao modelo presencial. De qualquer forma, é essencial investir em plataformas para preparar eventos de forma eficiente. A famosa tecnologia streaming.

O webinar, como é chamada as conferências digitais, é destinado a transmissões ao vivo. Com isso, a execução da entrevista coletiva ocorre perfeitamente. Caso haja necessidade em compartilhar qualquer tipo de material, é possível fazer upload de arquivos para apresentar aos convidados presentes. 

Para abrir o espaço às perguntas dos profissionais de imprensa, basta utilizar o chat geral da sala. Por lá, os jornalistas conseguem enviar suas perguntas e, ao mesmo tempo, acompanhar dúvidas dos colegas de profissão. No caso, o assessorado pode selecionar as principais perguntas para responder. 

Com uma ótima ferramenta de webinar, é possível saber a quantidade de usuários ativos na entrevista coletiva e, ao mesmo tempo, saber exatamente qual profissional em questão compareceu ao evento. Ao final da conferência, há como fazer download da lista de presentes e, claro, das perguntas que foram elaboradas no chat disponível. 

Outra grande vantagem em optar pelo evento online é manter um histórico completo da conferência. Se por acaso algum jornalista não pode comparecer no momento, é possível compartilhar o link pós-evento. Com o histórico em mãos, a própria assessoria de imprensa consegue analisar e aplicar media training em aspectos que precisam melhorar. 

Desvantagens 

Na hora de optar entre uma coletiva de imprensa online ou presencial, deve-se considerar alguns pontos. O primeiro fator é considerar o principal objetivo com o evento. Se as entradas ao vivo dos jornalistas de televisão forem essenciais para a estratégia de comunicação, o modelo presencial é o mais adequado a ser aplicado. Afinal, não há como acontecer nenhum link no âmbito digital. Portanto, no momento de escolher o melhor canal para realizar a coletiva, basta considerar o que é esperado com o evento em si. 

Concluindo…

A coletiva de imprensa online é uma excelente alternativa ao modelo presencial. Além de otimizar tempo em via de mão dupla — tanto ao assessorado, quanto aos jornalistas de redação –, é um canal que pode apresentar um custo-benefício melhor em relação ao formato habitual. 

Além disso, o resultado final pode apresentar melhores indicadores. Desde a quantidade maior de participantes, devido à facilidade em participar, até na redução de investimentos destinados para organizar e estruturar uma conferência. 

  • Com informações do Comunique-se

Projeto da nova marca do Grupo ND é um sucesso

No último dia 2 de dezembro o Grupo ND nasceu em Santa Catarina, uma grande empresa de comunicação que gera informação em todas as plataformas – jornal, tv, portal e revista. Na verdade o Grupo ND é a nova marca do ex-Grupo RIC em Santa Catarina. No Paraná continua Grupo RIC, pois ambas são empresas do mesmo grupo familiar, a família Petrelli.

Contratado com apenas 20 dias para o grande lançamento, que tinha um sigilo total sobre as novidades, Salvador Neto abraçou o convite do diretor de Conteúdo do Grupo, Luis Meneghim, e iniciou o trabalho junto ao departamento de marketing. Reuniões, contatos com colegas da imprensa, entrevista com o diretor presidente Marcello Petrelli, reordenamento das ações, criação de inúmeros textos para os mais diversos públicos, um trabalho de fôlego para pouco tempo.

Mas, após superar percalços dignos de projetos desta magnitude, Salvador Neto não só entregou os resultados pedidos como superou as expectativas. Mais de 100 publicações em veículos impressos, portais, revistas e sites especializados, colocaram a nova marca, Grupo ND no topo das notícias de negócios, economia, marketing e publicidade, até hoje inclusive.

“Na verdade um projeto desta envergadura é preciso estar presente com pelo menos 90 dias antes de ocorrer, mas com a experiência adquirida em inúmeros projetos de assessoria em comunicação, enfrentamos as dificuldades e entregamos nosso trabalho com a excelência de sempre”, afirmou o experiente jornalista.

Agora o Grupo ND segue sua campanha publicitária voltada à audiência, para explicar e gravar na mente de consumidores e público que agora é a NDTV na televisão, é o portal ND+ na internet, mantém o único jornal impresso da Grande Florianópolis, o ND, e suas revistas Show ME, Ímpar e Revista é.

Twitter expande plataforma para ampliar alcance de anunciantes

Salvador-Neto-comunicacao-twitter-plataforma-anunciantes-300x197 Twitter expande plataforma para ampliar alcance de anunciantesO Twitter apresentou na quinta-feira, 20, expansão da plataforma Twitter Publisher Network. Com a novidade, o produto passa a se chamar Twitter Audience Platform. O objetivo da atualização é que a ferramenta seja utilizada como forma simples e efetiva de anunciantes alcançarem mais de 700 milhões de pessoas dentro e fora da rede social.

Com as atualizações, os anunciantes poderão ter seus vídeos promovidos e campanhas de engajamentos de tuítes para a Twitter Audience Platform com um único clique.

“Muitos dos avisos de direcionamento usados no Twitter, como interesses, nome de usuário e palavra-chave, podem ser aplicados às suas campanhas por meio dos nossos aplicativos de parceiros”, informa a rede social.

Na nova plataforma, os tuítes promovidos poderão ser transformados em um dos formatos de anúncio disponibilizados pela empresa, incluindo vídeos, ads nativos, banners e interstitials (apresentado na tela sem que o usuário tenha pedido, como pop-ups). Além disso, foram adicionados botões call-to-action customizáveis, para ajudar a conduzir ações para os usuários desejados de modo mais eficaz.

Segundo a rede social, nos últimos meses foram obtidos excelentes resultados sobre como a Twitter Audience Platform ajudou os anunciantes a alcançarem bons resultados. As campanhas conduzidas por meio do microblog e da nova ferramenta duplicaram seu alcance e diminuíram o custo por engajamento em 30%.

“Além disso, um estudo de junho de 2015 que encomendamos à MediaScience mostrou que os consumidores — usuários do Twitter ou não — dedicaram 123% mais tempo aos anúncios da Twitter Audience Platform em comparação que nos interstitial ads tradicionais para celular. A pesquisa revelou também que os não usuários do Twitter que viram um anúncio na Twitter Audience Platform expressaram 11% mais opiniões positivas sobre a marca anunciante”, afirmam os responsáveis pela rede.

Com informações do Comunique-se