Consultoria: Porque buscar ajuda de um profissional externo?

SalvadorNetoComunicação-consultoria-comunicação-marketing-planejamentoestratégico-gestão-mídiassociais-assessoriadeimprensa-300x189 Consultoria: Porque buscar ajuda de um profissional externo?
Contratar uma consultoria pode ser a saída para o sucesso da empresa

Existem muitos motivos para que uma empresa busque ajuda de profissionais experientes fora da sua equipe interna, que pode ser altamente capacitada, mas por vezes, não consegue enxergar o problema real. Isso acontece, e não é caso de incompetência, mas sim uma espécie de cegueira da rotina, ou mesmo falta daquele conhecimento específico.

A consultoria de um profissional experiente, com passagens exitosas por vários segmentos enfrentando os mais diversos fatores econômicos, sociais, de recursos humanos, na comunicação, em venda, na tecnologia, vem para dar o salto de qualidade que a empresa precisa em determinados momentos. Contratar um consultor não é jogar dinheiro fora, é investir para resolver o problema no mais curto espaço de tempo, ou até encontrar um novo nicho de negócios, uma oportunidade que trará novos lucros ao empreendedor, empresário.

Para ajudar você que pode estar encontrando dificuldades na gestão dos seus negócios, vão aqui algumas dicas em que um consultor pode e vai lhe ajudar para o sucesso dos negócios. Lembrando sempre que é preciso pesquisar o histórico do consultor, suas passagens, realizações, perfil, para que a sinergia com você seja a melhor possível. Vamos às dicas:

1) A comunicação interna não funciona, causando prejuízos ao clima interno, na motivação, e até no atendimento aos clientes e fornecedores

2) As novas tecnologias – internet, sites, blogs, mídias sociais, e-commerce, etc – exigem um olhar estratégico na decisão dos canais a serem utilizados

3) Há um horizonte novo, mas o planejamento estratégico está defasado e precisa de uma nova expertise para modernizar e dar o novo rumo

5) Falta rapidez no retorno de demandas e reclamações de clientes, necessitando uma nova ação de atendimento e manutenção da imagem

6) O conhecimento interno não é explorado devidamente, é preciso agir para motivar os executivos a produzir conhecimento e socializar com o mercado

7) É preciso manter os novos canais de comunicação com sociedade, clientes, fornecedores e outros, e principalmente o conteúdo da informação

E muito mais é possível obter com o apoio de profissionais competentes, experientes, vencedores e altamente responsáveis. Basta acreditar, pesquisar bem quem e o que você precisa, e até nisso pode ser útil a contratação do consultor: a elaboração do diagnóstico geral do negócio. Espero que tenhamos ajudado você nesta indecisão sobre ter ou não parceiros consultores em seu negócio. Estamos à disposição com nossos serviços.

* Escrito por Salvador Neto, consultor estratégico em comunicação, planejamento e gestão de comunicação, marketing, assessoria de imprensa, mídias sociais e conteúdo.

Serviços devem ter demanda menor, afirma FGV

SalvadorNetoComunicação-setor-serviços-queda-indicadores-FGV-300x284 Serviços devem ter demanda menor, afirma FGVA queda de 3,1% no Índice de Confiança de Serviços (ICS) em agosto foi o oitavo resultado negativo consecutivo, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar de uma leve melhora na percepção sobre o momento atual, as perspectivas sobre os próximos meses pioraram intensamente, na esteira de uma expectativa de demanda menor.

“Passados os efeitos negativos da Copa do Mundo sobre o nível de atividade corrente, a reação observada em agosto no Índice da Situação Atual (ISA) foi bastante moderada. Pelo lado das expectativas, a elevação observada em junho e, especialmente, em julho, não se confirmou, e o índice voltou a cair”, observou a instituição, acrescentando que o dado reforça sinais de um cenário de baixo crescimento até o fim do ano.

Segundo a FGV, a queda de 5,7% nas expectativas foi disseminada entre os setores, atingindo os 12 segmentos pesquisados e ambos os dois quesitos que fazem parte do indicador futuro. As perspectivas para a demanda ficaram 6,3% piores do que em julho. A proporção de empresas que esperam demanda maior nos próximos três meses diminuiu de 37,4% para 31,9% na passagem para agosto. Por outro lado, a fatia de empresas que aguardam redução da demanda passou de 9,7% para 12,3% no período.

Ainda do lado das expectativas, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à tendência dos negócios recuou 5,1% contra julho. De acordo com a FGV, a proporção de empresas que projetam melhora nos próximos seis meses caiu de 37,4% em julho para 32 7% em agosto. Já a parcela das que esperam piora passou de 9,4% para 11,2%.

Em outro sentido, a ligeira melhora do ISA-S (+0,8%) na margem também foi disseminada entre os 12 segmentos. O quesito que mais influenciou positivamente o indicador agregado foi o volume de demanda atual, ao crescer 5,6% na margem, após recuar 8,6% em julho.

Do DCI

Guia para ONGs: Instituto Walmart lança publicação

SalvadorNetoComunicação-ONGs-guia-publicação-walmart-marketing-publicidade-propaganda-300x256 Guia para ONGs: Instituto Walmart lança publicaçãoO Instituto Walmart lança, em parceria com o SESC Mesa Brasil, o Guia para Gestão de Organizações Sociais de Base Comunitária. O objetivo do material é apoiar a formação de pessoas e organizações que atuam em comunidades. A publicação é um instrumento pedagógico dividido em cinco capítulos compostos por metodologias, orientações, dicas e sugestões.

No primeiro módulo, o foco é modelo de gestão e planejamento, trazendo conteúdos sobre a melhor forma de descobrir o formato de gestão adequado para cada organização e a importância do planejamento para qualquer ação e atividade. O módulo dois tem como proposta levar aos integrantes das organizações de base elementos essenciais sobre o gerenciamento de projetos.

O terceiro capítulo trata da elaboração de relatórios e documentação, destacando a importância de ter registros e organizar as memórias dos projetos. Prestação de contas é o tema do módulo quatro, que traz orientações e soluções para que essa atividade seja tratada com simplicidade. O último capítulo trata de comunicação e divulgação, temas bastante importantes para o bom desempenho das organizações de base.

O material foi originado no Programa Bombando Cidadania, primeira experiência de desenvolvimento local do Instituto Walmart, e posteriormente aprofundado para as organizações que participam da Caravana Instituto Walmart. Desde 2011, o programa percorreu dez capitais, envolvendo mais de 500 instituições nos encontros presenciais, que discutiam de forma lúdica e interativa seus processos internos e desenvolvimento organizacional.
A publicação estará disponível no site do Instituto Walmart a partir de amanhã, dia 28/07/2014. Para mais informações sobre acessewww.iwm.org.br.

Twitter decide inserir botão “comprar” em posts

salvadornetocomunicação-Twitter-comprar-mídiassociais-300x168 Twitter decide inserir botão "comprar" em postsO Twitter vai trabalhar em conjunto com a plataforma de pagamentos online Stripe. A startup vai colocar um botão “comprar” nos tweets, para que os usuários possam fazer o pagamento e o envio de produtos sem sair da rede, seja no site ou no aplicativo.

De acordo com as informações do site Venture Beat, a novidade está sendo preparada para ser lançada até o fim do ano, possivelmente em tempo para impulsionar as vendas para o natal.

As empresas que desejam vender os produtos dessa forma devem formar parceria com a Stripe para configurar os sistemas de cobrança. Até o momento, a plataforma foi a única mencionada, mas é possível que outras companhias de comércio eletrônico possam se unir ao grupo no futuro.

O recurso está sendo planejado e negociado há meses, mas o acordo foi concluído recentemente. Stripe recebeu um financiamento de US$ 80 milhões em fevereiro, quando anunciou que poderia lidar com mais de 130 moedas e passou a operar de maneira global.

Do Comunique-se

Eleições e Campanhas: A lógica do candidato mudo

salvadornetocomunicação-candidato-mudo-eleições-campanhapolítica-300x240 Eleições e Campanhas: A lógica do candidato mudo
Marketing eleitoral cada vez mais presente nas eleições

Luis Castaneda Lossio é um dos vinte candidatos à prefeitura de Lima nas eleições de outubro próximo. Por aqui, é quase certo que ninguém o conheça, nem sequer dele tenha ouvido menção, considerando-se o proverbial alheamento da vida sul-americana por parte de brasileiros. Antes de mais nada, é oportuno informar que a capital peruana vem deixando transparecer em sua paisagem urbana (segurança nos bairros mais abastados, transformações arquitetônicas, limpeza das ruas etc.) aspectos da modernização neoliberal do país e do aumento de renda em setores privilegiados. Nesse momento, administrar a cidade pode ser tarefa mais prestigiosa do que em épocas passadas.

Castaneda, um populista de alinhamento conservador, já foi prefeito de Lima. Mas aquilo que agora o torna especial é a sua singular estratégia de campanha: a mudez. A se acreditar no que relata a grande imprensa – no curso de uma curta estada nossa em Lima –, Castaneda opta por não dizer coisa alguma nos contatos públicos com seus virtuais eleitores. De modo muito explícito: não apenas deixa de “dizer” alguma coisa, mas simplesmente nem fala. A quem possa julgar absurda essa atitude, vale adiantar que o “candidato-mudo” (assim o batizou a imprensa) está à frente nas pesquisas de intenções de votos – 54% sobre seus adversários.

Não é um episódio inédito no Peru. Anos atrás, por ocasião da disputa presidencial entre Mario Vargas Llosa e Alberto Fujimori, as belas palavras públicas do grande escritor peruano contrastavam com o eloquente silêncio de Fujimori. Descendente de japoneses, olhos rasgados como os dos descendentes de incas, Fujimori não debatia, nem apresentava ideia nova, mas parecia escutar com atenção o que lhe diziam os componentes dos estratos mais pobres do país. Como se sabe, eleito presidente da República, ele pôs fim à guerrilha do Sendero Luminoso, ao mesmo tempo em que montava uma ditadura brutal e corrupta com a ajuda de um “Rasputin” peruano chamado Vladimiro Montesinos e cerca de uma dúzia de generais. Todos eles, o ex-presidente inclusive, cumprem longa pena na prisão militar de Callao, perto de Lima.

O fato, porém, é que a estratégia de Fujimori ainda ressoa. Há uma certa sabedoria das massas nessa escolha da mudez por parte de um candidato ao poder. Com efeito, não é a comunicação linguística de um político profissional que lhe granjeia votos, mas a comunicação como um fim em si mesma, sem compromisso semântico, que se traduz na prática como a possibilidade de não fazer sentido nenhum e ainda assim ser “compreendido”.

Informação real
A título de exercício comparativo, pode-se passar em revista os discursos dos atuais presidenciáveis no Brasil para logo se dar conta de que realmente se fala, mas nada se diz– nenhum projeto coerente, nenhuma pretensa verdade pública. Nem mesmo o velho poder hipócrita da virtude arrisca-se a desenterrar a cabeça da areia.

Onde quer que se manifestem, as intenções de voto obedecem a uma lógica em que o poder dos partidos (a “partidocracia”) substitui aos poucos o Estado. Por sua vez, girando burocraticamente ao redor de si próprios e atravessados pela ausência de credibilidade, os partidos já não têm mais capacidade de referenciação social, nem um mínimo de representatividade democrática. Nada do que se diga parece ter qualquer importância ou significado público. O partido é um estilhaço político, uma grife jurídica, um flatus vocissocial.

O que resta?
Em privado, as negociatas e as alianças de afogadilho. Em público, a comunicação autorreferente, composta de outdoors, santinhos, imagem televisiva, inserções em redes sociais e entrevistas. A vantagem presumida de um candidato sobre outro é avaliada pelo tempo de tevê. Já não é mais a imagem que vale mil palavras e sim o tempo de exposição que vale mais do que a imagem. Nada do que se diga vale pelo dito, mas pela pura materialidade prolongada da presença.

Daí, o interesse do observador pelo fenômeno do candidato peruano que faz da mudez o seu marketing pessoal. Por mais pitoresco que possa parecer, o “candidato-mudo” revela na prática que o nada-dizer ou o nada-significar é a realidade última do jogo político. No limite, a única informação real dada pelo candidato ao eleitor (além da óbvia indicação da camarilha partidária que o gerencia) é a sua própria cara. Só que, com o pano de fundo do vazio de sentido, a própria cara perde a sua amplitude diferencial. Semioticamente, todos têm a mesma cara, a exemplo de um mesmo produto com grifes e preços diferentes.

Do Observatório da Imprensa, escrito por Muniz Sodré é jornalista, escritor e professor titular (aposentado) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.