Jornalismo: Ranking da Folha indica os 10 melhores cursos do país

SalvadorNetoComunicação-cursos-faculdades-jornalismo-comunicaçãosocial-ranking-300x199 Jornalismo: Ranking da Folha indica os 10 melhores cursos do paísFeito pela Folha de S. Paulo desde 2012, o Ranking Universitário Folha (RUF) foi divulgado nesta semana. O estudo avalia anualmente o ensino superior no Brasil e indica quais são as melhores universidades do país a partir de cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. Neste ano, além da lista com o nome das instituições, o ranking traz uma divisão que fala especificamente dos cursos.

Em relação ao jornalismo, o TOP 10 reúne instituições públicas e privadas, levando em conta que, das 10 melhores colocadas, 8 ficam na região sudeste, sendo a Universidade de São Paulo (USP) a ocupar o primeiro lugar, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), na segunda e terceira posição, respectivamente.

Fora da região sudeste, as universidades que estão entre as 10 melhores são: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (5°) e Universidade Federal da Bahia (6°). Ainda compõe a lista a Universidade Federal de Minais Gerais (4°), Faculdade Cásper Líbero (7°), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (8°), Universidade Presbiteriana Mackenzie (9°) e Escola Superior de Propaganda e Marketing (10°).

Ao acessar o ranking, o internauta poderá encontrar a avaliação de cada um dos 40 cursos de graduação com mais ingressantes no Brasil e as melhores instituições divididas por segmentação como ensino, inovação e internacionalização. Para fazer o estudo, a Folha reunião dados em bases de patentes brasileiras, periódicos científicos, MEC e pesquisas nacionais de opinião feitas pelo Datafolha, que entrevistou 611 professores universitários e 1.970 responsáveis por recursos humanos.

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Crises: Como evitar danos com plano preventivo

SalvadorNetoComunicação-crise_encruzilhada-criseimagem-imprensa-gestão-estratégia-plano-300x225 Crises: Como evitar danos com plano preventivo
Antecipar e planejar, eis o caminho para a gestão de crises de imagem

Todas as empresas, organizações políticas, sociais, governamentais, personalidades de todos os segmentos, sejam políticos, atores, atletas, artistas plásticos, e até você mesmo, sim, você que mantém seus perfis em mídias e redes sociais, podem enfrentar problemas com a imagem, pessoal ou empresarial.

Negar isso é o primeiro passo para um retumbante fracasso, com danos enormes (às vezes irrecuperáveis) para seus negócios. projetos, vida pessoal. Lidar com crises faz parte do ofício de quem atua na área de assessoria de imprensa e comunicação em geral. Não raro há problemas ambientais com a operação de uma empresa, denúncias de desvios e más condutas por parte de agentes políticos, uma foto mal utilizada, ou declarações infelizes dadas à jornalistas, revistas, jornais, ou até publicadas em perfis empresariais e pessoais.

Claro, há como evitar tais erros, economizando alguns milhares de reais, dólares ou euros com atitudes preventivas que pelo menos minimizem as oportunidades de erros, e de crises com a imagem. Veja algumas atitudes que são essenciais e práticas que temos na agência:

1) Construção de um plano preventivo: realize um diagnóstico profundo com mapeamentos dos principais pontos negativos da sua empresa, seus diretores, as práticas corporativas, o sistema produtivo, tudo! Seja altamente transparente com você mesmo e seus negócios.

2) Definir planos de ação aos riscos: com base neste mapeamento anterior, coloque suas energias para escrever sobre cada um dos erros e problemas, especificando o porque existem, quais as causas, o que se está fazendo para melhorar, etc. Isso facilita a reação com mídia em geral, que deve ser rápida.

3) Comunique geral: sim, com base em todo o plano preventivo, as definições claras, muito claras, sobre todos os problemas e erros, você deve comunicar isso de forma também objetiva e transparente aos funcionários, de cada “andar” da organização com sua linguagem, especialmente diretores, gerentes, etc.

4) Treine, treine, treine: com tudo isso pronto (passos 1 a 3) é hora de capacitar, treinar, preparar seu time para qualquer crise que possa ocorrer. Realize oficinas de mídia, treinamentos especiais para lidar com a imprensa tradicional (rádio, tv, jornais, sites, blogs) e mídias e redes sociais. Capacitados, seus profissionais comunicam melhor, com objetividade, e municiados de informações estratégicas contidas no plano preventivo.

5) Abra o coração: sim, seja aberto à imprensa sempre, aos repórteres, colunistas, blogueiros, ativistas, com mediação de profissional de comunicação habilitado e experiente para isso. Quando acontecer a crise, e nunca esqueça disso, ela pode acontecer a qualquer um, há um caminho a seguir.

Com a mente aberta para esses passos, algumas dicas de quem já enfrentou muitas e variadas crises de imagem com seus clientes, esperamos que você e sua empresa ou organização tenham compreendido que melhor é prevenir que remediar, consertar. Sucesso!

* Escrito por Salvador Neto, consultor estratégico em comunicação, planejamento e gestão de comunicação, marketing, assessoria de imprensa, mídias sociais e conteúdo. Tem mais de 20 anos de serviços prestados em assessoria de imprensa em vários segmentos, já enfrentou crises de imagem das brabas!

Cortella: “Só um imbecil gostaria de fazer o que não curte”

SalvadorNetoComunicação-MárioSérgioCortella-educação-mundocorporativo-empresas-filosofia-300x199 Cortella: "Só um imbecil gostaria de fazer o que não curte"
Cortella, inspiração para nossas vidas, pessoal e corporativa.

O filósofo Mario Sergio Cortella é conhecido por sua experiência na área de educação, mas parece capaz de filosofar sobre tudo. Nesta entrevista de menos de uma hora, ele foi da sala de aula à Copa, passando por tecnologia, democracia e mundo corporativo.

Cortella é professor há 40 anos e, na juventude, tentou por três a vida no Monastério. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo, trabalhou ao lado de Paulo Freire, uma das figuras mais importantes da educação brasileira, e escreveu mais de 15 livros. Uma de suas aulas colocadas no YouTube – “Você sabe com quem está falando?” – tem quase 800 mil visualizações.

Na conversa a seguir, ele chama a atenção para um “desvio de formação” dos jovens, que não foram ensinados a batalhar pelo que desejam. Ao mesmo tempo, afirma que essa geração tem várias características que precisam ser valorizadas. Cortella também dá um alerta sobre a nossa falta de tempo para pensar sobre nós mesmos: “algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde”. A dica, que ele repetiu algumas vezes durante a entrevista, é “parar, olhar e escutar”. Já fez o seu minuto de silêncio hoje?

Debate-se muito no mercado de trabalho sobre essa geração que está encarando agora seus primeiros empregos, que suas expectativas não condizem com o que o mundo corporativo tem a oferecer hoje, e que eles não se encontram.
Há duas coisas aí. Primeiro: de qual jovem estamos falando? Porque aquele que não se encontra é aquele que tem escolha. Quem não tem escolha tem que se encontrar, senão não sobrevive. A mesma coisa vale para o dilema de mulheres que não sabem se trabalham ou cuidam dos filhos. Essa é uma opção que só parte da população tem. Boa parte das mulheres ou trabalha ou morre, só isso. De maneira geral, aquela que tem o dilema é aquela que contrata outra mulher para cuidar de seus filhos, para que possa trabalhar enquanto pensa se trabalha ou cuida dos filhos.

Mas para quem tem escolha, nas grandes organizações hoje há uma dificuldade de lidar com essa geração. Porque esse jovem com menos de 30 anos tem grandes belezas e capacidades, como senso de urgência, mobilidade, instantaneidade, simultaneidade, velocidade. Mas ele não tem algumas coisas que é necessário trabalhar: paciência, noção de hierarquia e compromisso com resultado e meta. Por uma razão: essa classe média jovem tem um desvio de formação que é confundir desejos com direitos. Isto é, eu quero, portanto você tem que me dar.

É um problema de criação?
Claro, é um problema de formação dentro da família. Desse ponto de vista, uma parcela deles acha que, dentro de uma empresa, se eu sou o chefe é como se eu fosse pai ou mãe, ou seja, eu tenho que prover as condições, e isso não acontece. Portanto, retirou-se da formação de uma parcela dessa geração a ideia de esforço. Ao fazê-lo, criou-se uma condição muito malévola, que é supor que as coisas tem que ser marcadas pela ideia de prazer. E por isso há um hedonismo hoje muito forte.

Um jovem diz: eu quero fazer o que eu gosto. Eu também. Só um imbecil gostaria de fazer o que não gosta. Todo mundo gosta de fazer o que gosta. No entanto, para fazer o que gosta é preciso que dê passos não tão agradáveis no cotidiano. Eu gosto demais de dar aula, faço isso há 40 anos, mas não gosto de corrigir prova, não conheço ninguém que goste. Mas eu não posso não corrigir, porque se eu não corrijo não tenho visão do como os alunos estão aprendendo e de como eu estou ensinando. Pois bem, qualquer um sabe que para obter prazer em algo é preciso algumas coisas que não são, no caminho, satisfatórias e prazerosas. Só que essa geração atual foi criada sem esse tipo de transição entre o desejo e o fato, entre a vontade e o sucesso, o anseio e a satisfação. Tem menino de 20 anos de idade que nunca arrumou cama, lavou louça.

O que a empresa pode fazer?
Elas precisam lidar com esse percurso de modo a formar as pessoas dessa geração com compromisso, metas e prazos, mas sem perder o que ela tem de mais inovador. Isto é, não só a familiaridade com o digital, mas o senso de urgência, mobilidade, inovação. Isso é uma força vital, altamente contributiva no mundo das empresas. Não posso em um negócio não ter gente que queira viver algo que é novo. Mas também não posso aceitar que ele ache que a vida só funcione com o novo. Você pode desprezar essa geração em nome daquilo que nela é um desvio, o que seria uma tolice imensa, ou pode aproveitar o que ela tem e procurar formá-la na direção daquilo que a fará crescer.

Há outra questão latente nas empresas: elas têm abusado da tecnologia e, muitas aproveitam as novas ferramentas, para exigir que seus funcionários fiquem disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Como lidar com isso?
A tecnologia não pode ser nossa senhora, tem que ser nossa serva. Sempre que algo que é do nosso uso nos possui, isto é, domina o nosso cotidiano, esgota nosso tempo, devora nossa condição de convivência, existe algum tipo de malefício. A recusa da tecnologia é tola, a adoração da tecnologia também é. Quando a empresa exagera nesse polo obtém vantagem por tempo limitado. Ela esgota de tal maneira seus empregados que depois de um tempo eles não conseguem mais lidar com isso. As pessoas começam a não render mais, se desinteressam, vão embora.

E na vida pessoal, as pessoas percebem o quanto a tecnologia as consome?
Elas começam a perceber aos poucos porque começam a argumentar que estão sem tempo. Esse estar sem tempo é muito sério. Significa “não consigo mais ficar comigo, tenho que viver em voz alta”. Uma das coisas que colaboram para isso é a ausência de energia. De vez em quando acaba a eletricidade e as pessoas tem que olhar-se. Ou quando a pessoa está fazendo uma viagem de avião, ela tem que ficar quieta. São coisas que vão induzindo um pouco do silêncio.

Até na área de educação escolar estamos tendo que reordenar o modo como a gente acolhe as crianças de manhã. Vêm com transporte até a escola ouvindo musica alta no fone, chegam em estado de tensão. É preciso acalmá-las, não basta colocar numa sala, mandar sentar e abrir o livro na página 36. É preciso antes diminuir a luminosidade da sala, colocar uma música mais relaxante e sossegar um pouco. Porque se não acalmar há um desespero contínuo.

Como a gente coloca um pouquinho mais desse silêncio, desse tempo, em nosso dia?
Se for em relação às empresas, algumas estão criando esse tempo. Colocam na jornada de trabalho momentos de reflexão, meditação ou espaço de repouso após almoço. O que leva o funcionário a ter um rendimento e um bem-estar maior.

Quanto ao indivíduo, ou ele cria esses tempos – pare, olhe e escute – ou vai viver de maneira automática, robótica, e conseguirá em breve um estresse. O que pode gerar a adesão ao consumo exagerado de medicamentos e drogas, legais ou ilegais. Uma obsessão por tentar ficar em estado de não sobriedade. Tem uma musica antiga que diz: “não posso parar, se eu paro eu penso, se eu penso eu choro”. Portanto, é necessário que as pessoas criem seus tempos de recolhimento. Não de meditação e sofrimento. Mas para pensar: por que faço o que faço? Por que deixo de fazer? Por que faço do jeito que faço? Por que não faço como deveria?  Isso é meditação. É reflexão. Senão uma hora a pressão é insuportável. Algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde.

E essa questão da família, da criação? Estamos no caminho certo?
Não, de maneira alguma. Vou lembrar algo óbvio: trabalho de parto não termina na maternidade. Chama trabalho porque ter alguém exige responsabilidade. Algumas pessoas escapam hoje dessa responsabilidade e querem terceirizar isso. Assim como existe personal trainer, personal stylist, agora tem personal father, personal mother. Por exemplo, você vai com uma criança ao resort e, ao invés de ficar com seu filho, entrega para a recreação.

Ou vai a um buffet infantil, que é um sinal nosso de demência, e lá tem um recreador. Desde quando criança precisa de adulto para fazê-la brincar? Estamos criando gerações que nem brincar mais por si conseguem. Precisa um adulto vestido de Bozo andando pra lá e pra cá animando as crianças. Como?! Criança se anima sem adulto. A família tem que repensar isso também.

Isso não quer dizer que não seja possível equilibrar família e trabalho…
Lógico que consegue. É uma questão de escolha. Tempo é uma questão de prioridade. Quando você diz que não tem tempo pra algo é porque aquilo não é prioridade pra você. Meu dia tem 24 horas eu vou preenchê-lo do modo que eu quiser. Em relação ao filho é tranquilo. Se você não tem tempo para os filhos, espere ele cair no mundo das drogas. Ai não é uma hora por dia. Um ano, dois anos, se der tempo. Portanto, pare, olhe e escute.

Como é que você vê, com a morte do Eduardo Campos, essa mudança radical nas eleições? Qual é o efeito disso na cabeça do eleitor
Dependerá muito de como o grupo que sucede essa candidatura vai se organizar. Eles não são um grupo homogêneo, seja do ponto de vista de intenção, seja do ponto de vista de organização. Já tiveram mudança do comando de campanha. Me alegra que foi escolhida para a coordenação da campanha a Luiza Erundina, que é uma pessoa que eu admiro, fui secretário de educação no governo dela. Mas a morte de Eduardo Campos coloca um componente emocional na eleição, que é muito forte no Brasil.

Temos três grandes fontes que nos impulsionam durante as eleições:  a credibilidade, o ridículo e a comoção. E há uma comoção em relação à perda do candidato. Isso pode impulsionar, mas no quadro geral dependerá de como esse partido, no caso o PSB, com suas alianças, consegue ganhar maior unidade. Inclusive porque nos próximos 15 dias muda tudo, assim como nos últimos 15 mudou. [A entrevista foi feita no dia 22 de agosto]

Estamos vindo de um ano que foi marcado por uma Copa em que o país não pareceu muito animado…
Veja, nós somos um país que viveu uma situação esquizofrênica muito interessante antropologicamente. Fomos para esta Copa com uma certeza dupla: nosso time vai muito bem a organização vai muito mal. Aconteceu exatamente o inverso: nós conseguimos uma estrutura de organização absolutamente funcional, no padrão do que foi feito em países muito mais estruturados que o nosso, e uma seleção pior do que boa parte das seleções que disputaram a Copa.

Em 40 dias nosso sentimento mudou. Ele era um sentimento que seria de protesto a um governo que não conseguiria organizar uma Copa, ao lado de uma animação imensa com uma seleção rumo ao hexa. Mas depois do 7×1, nós não falamos mais de futebol. Não é uma questão pra nós. A nossa questão agora é a nação. A eleição, o que se faz no país. Isso foi um grande ganho. Ter sido humilhado no Mineirão produziu em nós um efeito que esquecemos o futebol e fingimos que aquilo não existiu. Estamos preocupados agora com aquilo que era a motivação original dos movimentos em junho de 2013.

Portanto, 2014 é um ano que traz grandes expectativas em relação ao debate no campo da política, de gestão nacional, discussão que foi adensada pela morte de Eduardo Campos.

E essa onda de movimentos?
Infelizmente, eles foram assassinados por uma parte dos democracidas que esquecem que democracia não é ausência de ordem, democracia é ausência de opressão. Quando os democracidas entraram com a brutalidade, a estupidez, afastaram as pessoas e produziram um dano muito forte a nossa democracia.

Eles criaram em parte das pessoas rejeição ao movimento de rua. Ficou uma imagem que, depois de um tempo, muita gente estava achando que era melhor que o aparelho policial, que tem a tarefa em uma democracia de garantir a expressão, fosse repressor. Em vez de ser uma estrutura policial garantidora – não podemos esquecer que palavra polícia e política são a mesma em termos de estrutura, polis é a comunidade e polícia é o que faz com que a comunidade viva em paz – ela passou a ser demandada por uma boa parte da sociedade para ser um órgão repressor.

Acho que gerou pânico em relação à manifestação de rua, o que é muito ruim. O país viveu em 2013 dois momentos inesquecíveis, algo que historicamente era novo. As pessoas indo para as ruas com os filhos, caminhando nas avenidas, pedindo melhorias. Isso tem uma beleza cívica. A praça, a rua, de novo como uma coisa do povo.

E o segundo momento?
A outra coisa bela foi a visita do Papa Francisco. É inacreditável que um homem que representa uma das religiões seja capaz de durante uma semana pautar o país. Não se falou de outra coisa. Um homem de mais de 70 anos de idade, representante de uma religião, sendo que religião pra uma parte dos jovens representa aquilo que é anacrônico, colocou em Copacabana mais gente do que os Rolling Stones.  E ele trouxe algo incrível que é um debate sobre humildade, sobre simplicidade, isso afetou as pessoas. Levou a repensar nossa convivência com a política, nossa convivência com gestores, nossa atração palacial, de achar que o palácio é a representação do poder. Portanto essa foi uma contribuição muito mais forte até do que outro debate que nós tivemos.

O que esperar para o Brasil dos próximos quatro anos?
Bom, a primeira coisa é que a gente não deve esperar, a gente deve fazer. Tem que ter esperança ativa. Aquela que é do verbo esperançar, não do verbo esperar. O verbo esperar é aquele que aguarda enquanto o verbo esperançar é aquele que busca, que procura, que vai atrás. Bem, o que podemos esperançar? O que a gente puder construir dentro desse tempo agora. Nós precisamos fazer com que, até o momento da eleição, haja uma discussão sobre a necessidade de se pensar a educação, que é minha área, como um projeto de nação e não de governo. É preciso que haja um compromisso, continuidade de um projeto que é nacional. O governo passa, a nação persiste.

Por outro lado, dos três principais candidatos que estão dentro do cenário hoje, os três tem algum compromisso sério com a área de educação. O governo de Fernando Henrique junto com o governo Lula e Dilma conseguiram tirar nossa educação escolar da indigência. Claro que estamos só, como diria o Churchill, no fim do começo e não no começo do fim. Mas o partido do Aécio tem uma formação nesse campo, o próprio PT tem tradição nessa área e, claro, o próprio PSB. Temos boas expectativas nesse campo. Ademais, novo Plano Nacional de Educação prevê aporte maior de recursos do PIB nessa área. Portanto seja quem for eleito vai ter que fazê-lo. Por isso, minhas expectativas são positivas. É preciso que se construa essa estrutura, mas é animador face ao que nós tivemos nos nossos 514 anos mais recentes de história.

Da Revista Época Negócios

Concorrência: Telegram ganha novas funções

SalvadorNetoComunicação-mídiassociais-redessociais-marketing-telegram-300x201 Concorrência: Telegram ganha novas funçõesConcorrente do WhatsApp, o aplicativo de mensagens instantâneas Telegram liberou uma nova atualização para Android. Com foco na privacidade do usuário, a plataforma vem disponibilizando funções para reforçar essa preocupação.

Além da melhoria na interface de bloqueio, os usuários podem deletar antigas imagens de perfil. Outra mudança é que, a partir de agora, é possível fazer download de arquivos de mídia em segundo plano.

Com o update, a entrega de mensagens está garantida mesmo quando o aplicativo for encerrado acidentalmente. Ou seja, os uploads de arquivos que tenham sido interrompidos podem ser reiniciados a qualquer momento, evitando que o processo tenha que ser repetido. As mudanças visam aperfeiçoar o desempenho da plataforma em dispositivos Android.

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Assessoria de Imprensa: Por que investir, o que esperar?

SalvadorNetoComunicação-assessoriadeimprensa-imprensa-jornalismo-gestãoconteúdo-mídiassociais-redessociais-credibilidade-300x220 Assessoria de Imprensa: Por que investir, o que esperar?
Credibilidade e profissionalismo: ganhos com assessoria de imprensa profissional

Pode parecer estranho falar do tema assessoria de imprensa em tempos de alta tecnologia em que as notícias são, inclusive, compartilhadas ao vivo por pessoas comuns via celulares, tablets e outros, utilizando as mais diversas mídias sociais existentes como YouTube, WhatsApp, Facebook, etc. Mas o fato é que ainda hoje muitas, mas muitas empresas mesmo e de todos os portes e segmentos do mercado, não enxergam a importância de contar com um serviço altamente especializado e profissional no trato da informação, e principalmente, na mediação com as mais diversas mídias.

Recentemente os grandes jornais do país anunciaram um grande movimento comum de sobrevivência ante os novos tempos, juntando forças para a busca de anunciantes, tanto para meios tradicionais como os impressos, quanto para os sites e blogs, mídias sociais de cada um deles. Outro movimento, e este já vem de alguns anos, é o corte de pessoal das redações, os colegas jornalistas. Hoje é perceptível a redução dos profissionais que vão às ruas em busca da notícia, da apuração, e mais que isso, seus textos além de serem mais curtos diante dos projetos gráficos mais enxutos, são utilizados em vários meios de comunicação dos grandes grupos de mídia.

Portanto é mais do que presente a necessidade de uma assessoria de imprensa ao lado dos diretores, gerentes e gestores de grandes grupos, conglomerados, grandes, médias e até pequenas empresas que desejam atingir nichos específicos do mercado. Você pode questionar então: mas para quê contratar este serviço já que as coisas estão mais rápidas, os compartilhamentos são mais ágeis? Simples: porque o tratamento da informação, a análise e diagnósticos dos movimentos do mercado, o olhar atento às oportunidades de virar notícia, e fundamentalmente, a produção de conteúdo jornalístico de bom nivel para todas, disse todas, as mídias existentes, é essencial para garantir espaços generosos nos noticiários. Uma publicidade barata porque editorial, e não via propaganda.

A assessoria de imprensa hoje é garantia de gestão eficaz da imagem dos negócios, da empresa, das personalidades, dos projetos, porque também vira gestora dos conteúdos e relacionamentos nas mídias sociais. Além do planejamento, execução e gestão do conteúdo das notícias postadas nas páginas do Facebook, Linkedyn, Twitter, entre outras mídias sociais, o controle do que é publicado, as respostas, as promoções, os lançamentos de produtos, e até o atendimento ao cliente/consumidor – antigos SAC – podem e devem ser cuidados por uma assessoria capaz, experiente e moderna. No mundo atual elas atuam como gestoras ainda mais especialistas do que antes, quando somente a mediação com jornalistas das redações já bastava para colher bons frutos para empresas e negócios.

O que esperar ao ter uma assessoria de imprensa total? Ótimos resultados, manutenção de relacionamentos especiais com imprensa tradicional, moderna, sociedade civil, organizações sociais e governamentais, mostrando alto profissionalismo e cuidado com seus produtos, negócios, e futuro! Invista em assessoria de imprensa, o seu retorno é garantido em curto prazo.

* Escrito por Salvador Neto, consultor estratégico em comunicação, planejamento e gestão de comunicação, marketing, assessoria de imprensa, mídias sociais e conteúdo. Tem mais de 20 anos de serviços prestados em assessoria de imprensa em vários segmentos.