Gestão de crises em tempos de fake news
Não é novidade para ninguém que as famosas “fake news” invadiram as mídias sociais e complicaram a vida de pessoas comuns, personalidades, empresas e governos. Como sempre nós seres humanos temos a infinita capacidade de criar algo novo e bom em coisa muito ruim.
Já disse o grande Umberto Eco que as mídias sociais deram voz aos idiotas, o que complica muitíssimo a nossa capacidade de compreensão de ideias, pensamentos construtivos. Afinal, a seara da internet possibilita realmente uma alta democratização do pensamento, seja ele bom ou ruim. No momento, e como sempre foi nos tempos analógicos, as mensagens ruins animam mais a plateia que as boas.
O que fazer nestes terríveis tempos de fake news então? Em primeiro lugar, ter um planejamento estratégico da comunicação para estabelecer limites éticos e de conteúdo que será produzido e divulgado. Sim, a partir de uma régua de conteúdo, todos da organização, da família, e outros, podem compreender os limites de exposição.
Em segundo lugar, criar mecanismos de identificação de fake news sobre você, sua empresa, empreendimento, governo, para que rapidamente se estabeleça uma resposta rápida, objetiva e terminativa diante da mentira espalhada. Existem mecanismos que podem identificar essas maldades, veja alguns deles:
Aos Fatos (aosfatos.org)
Agência que verifica vídeos, correntes e memes que circulam na internet.
Criado em 2002, o blog foi um dos primeiros a desmentir boatos no Brasil.
B.S. Detector (bsdetector.tech)
Plug-in de navegador que analisa a veracidade e classifica o site acessado.
Vaza, Falsiane (vazafalsiane.com)
Curso online, gratuito e interativo sobre notícias falsas.
Fontes: Sites G1, Harvard Summer School, IFLA, Nova Escola, First Draft e Vaza, Falsiane.
Finalmente, tenha uma assessoria de imprensa e comunicação com boa reputação e experiência que saiba gerir os efeitos de um ataque de fake news. A rápida resposta a uma crise é ainda o melhor antídoto contra notícias que afetem a imagem dos negócios e pessoas. Em tempos digitais, em que com dois toques de dedos as penas se espalham de um continente a outro, a aplicação do remédio tem que ser na mesma rapidez.
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- Salvador Neto